Construtora vai apostar nas concessões
O presidente da Soares da Costa, Pedro Almeida Gonçalves, afirmou esta segunda-feira que há construtoras em Portugal a vender abaixo do preço de custo (dumping), o que está a prejudicar a rentabilidade das outras empresas.
«Portugal necessita melhorar a rentabilidade. Não pode continuar esta degradação dos preços. Há empresas a fazer claramente dumping, a trabalhar abaixo dos custos reais», afirmou o administrador, sem dar exemplos, avança a «Lusa».
Pedro Almeida Gonçalves falava na conferência de imprensa de apresentação dos resultados de 2007 e perspectivas para 2008 do Grupo Soares da Costa.
O presidente do grupo salientou que a Soares da Costa deverá cumprir, já em 2008, 78 por cento dos objectivos traçados no plano «Ambição Sustentável: 2007-2012», que aponta para mil milhões de euros de volume de negócios anual.
Em 2008, o grupo prevê aumentar a facturação de 550 milhões para 780 milhões de euros e crescer para 39 por cento (o objectivo é 50% em 2012) o peso das concessões nos resultados antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (EBITDA).
«Na construção, estamos a caminhar a passos rápidos», disse Almeida Gonçalves, escusando-se, contudo, a prever que o objectivo dos mil milhões de euros possa ser atingido antes de 2012.
Consolidação da compra CPE
A Soares da Costa já consolidou a compra na totalidade da construtora Contacto e da Companhia de Parques de Estacionamento (CPE), mas apenas admite equacionar novas aquisições em áreas complementares de actividades em que esteja empenhada, nomeadamente na Roménia e no estado norte-americano da Florida.
O grupo está apostado em grandes concursos de obras em curso ou previstas para 2008, entre os quais dos metropolitanos de Dublin (Irlanda) e S. Petersburgo (Rússia) e de auto-estradas na Florida e Roménia, este em consórcio com a Brisa e Mota-Engil.
Em Portugal, Almeida Gonçalves referiu que a Soares da Costa quer concorrer a oito concessões rodoviárias, entre as quais a auto-estrada Bragança-Vila Real, às linhas de alta velocidade ferroviária e à construção ou apenas exploração de aeroportos.
«Temos de aguardar pela definição dos modelos de negócio e conhecer os concursos com algum grau de certeza», afirmou o administrador, escusando-se a revelar com que outras empresas a Soares da Costa está a negociar a constituição de consórcios para concorrer aos aeroportos e à alta velocidade.
Pedro Almeida Gonçalves referiu ainda que a Soares da Costa mantém o objectivo de propor em 2009 a distribuição de dividendos aos accionistas.
(in Agência Financeira - www.agenciafinanceira.iol.pt)
terça-feira, 11 de março de 2008
quinta-feira, 6 de março de 2008
Europa pode estar a «colher» compensação da aversão ao risco
Economia da Zona Euro deverá crescer 1,6% este ano
O crescimento económico nos quinze países que partilham o euro deverá ultrapassar a economia norte-americana pelo segundo ano consecutivo.
Jean-Claude Trichet comanda esta quinta-feira à reunião mensal do Conselho de Governadores do Banco Central Europeu (BCE) e deverá avaliar a política monetária da Zona Euro, focar-se no combate à inflação em vez de cortar as taxas de juro.
«Ser poupado é uma coisa boa e definitivamente uma mais-valia para a economia europeia neste período difícil. A atitude em relação à divida e ao crédito é muito diferente entre os EUA e a Europa», disse o chefe da Standard&Poors, à «Bloomberg».
Segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), a expansão económica dos EUA irá arrefecer para 1,5% este ano, depois de ter aumentado 2,2% em 2007.
Já economia da Zona Euro deverá crescer 1,6% este ano, seguindo-se a uma expansão de 2,6% no ano passado.
Jean-Claude Trichet comanda esta quinta-feira à reunião mensal do Conselho de Governadores do Banco Central Europeu (BCE) e deverá avaliar a política monetária da Zona Euro, focar-se no combate à inflação em vez de cortar as taxas de juro.
«Ser poupado é uma coisa boa e definitivamente uma mais-valia para a economia europeia neste período difícil. A atitude em relação à divida e ao crédito é muito diferente entre os EUA e a Europa», disse o chefe da Standard&Poors, à «Bloomberg».
Segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), a expansão económica dos EUA irá arrefecer para 1,5% este ano, depois de ter aumentado 2,2% em 2007.
Já economia da Zona Euro deverá crescer 1,6% este ano, seguindo-se a uma expansão de 2,6% no ano passado.
Lista dos mais ricos do mundo com mais portugueses
Américo Amorim estreia-se
Quatro portugueses estão na lista dos homens mais ricos do mundo, este ano. São eles Belmiro de Azevedo, Américo Amorim, Joe Berardo e Horácio Roque.
Belmiro de Azevedo de 70 anos já fazia parte da lista da Forbes, nos últimos anos. O empresário viu a sua fortuna baixar. Este ano, a sua riqueza foi avaliada em 2 mil milhões de dólares (1,3 mil milhões de euros), a 605ª maior do mundo, mas o ano passado Belmiro era o 407º mais rico, com uma fortuna estimada de 2,3 mil milhões de dólares (1,4 mil milhões de euros).
Já o estreante Américo Amorim de 73 anos entra directamente para o 132º lugar, muito devido à escalada das acções da Galp. A sua riqueza foi avaliada em 7 mil milhões de dólares (4,5 mil milhões de euros).
Joe Berardo aparece em 677ª posição, segundo a Lista da Forbes, com uma fortuna avaliada em 1,8 mil milhões de dólares (1,1 mil milhões de euros). Já Horácio Roque aparece nos 843º lugar, com 1,4 mil milhões de dólares (0,9 mil milhões de euros).
Recorde-se que até agora há 1.125 bilionários, ou seja, mais de mil milhões de dólares de fortuna em todo o mundo e a verdade é que estes portugueses estão entre os melhores.
(Carla Pinto Silva in Agência Financeira - www.agenciafinanceira.iol.pt)
Quatro portugueses estão na lista dos homens mais ricos do mundo, este ano. São eles Belmiro de Azevedo, Américo Amorim, Joe Berardo e Horácio Roque.
Belmiro de Azevedo de 70 anos já fazia parte da lista da Forbes, nos últimos anos. O empresário viu a sua fortuna baixar. Este ano, a sua riqueza foi avaliada em 2 mil milhões de dólares (1,3 mil milhões de euros), a 605ª maior do mundo, mas o ano passado Belmiro era o 407º mais rico, com uma fortuna estimada de 2,3 mil milhões de dólares (1,4 mil milhões de euros).
Já o estreante Américo Amorim de 73 anos entra directamente para o 132º lugar, muito devido à escalada das acções da Galp. A sua riqueza foi avaliada em 7 mil milhões de dólares (4,5 mil milhões de euros).
Joe Berardo aparece em 677ª posição, segundo a Lista da Forbes, com uma fortuna avaliada em 1,8 mil milhões de dólares (1,1 mil milhões de euros). Já Horácio Roque aparece nos 843º lugar, com 1,4 mil milhões de dólares (0,9 mil milhões de euros).
Recorde-se que até agora há 1.125 bilionários, ou seja, mais de mil milhões de dólares de fortuna em todo o mundo e a verdade é que estes portugueses estão entre os melhores.
(Carla Pinto Silva in Agência Financeira - www.agenciafinanceira.iol.pt)
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quarta-feira, 5 de março de 2008
Galp Energia impede maiores ganhos da bolsa nacional
A bolsa portuguesa segue a negociar em alta ligeira, em linha com o que se sente nas pares europeias, impulsionada sobretudo pela EDP e pelo BPI. A Galp Energia trava maiores ganhos, no dia em que apresenta as suas contas de 2007.
Deste modo, às 8h04, o PSI 20 sobe 0,25% para os 10 666,28 pontos, a acompanhar os ganhos dos congéneres europeus, que recuperam de uma séria de cinco dias de quedas, com as boas notícias vindas dos EUA.Por cá, o destaque vai para a Galp Energia, que perde 0,91% para os 15,26 euros, uma vez que os investidores temem que os resultados que serão apresentados amanhã pela petrolífera não sejam favoráveis.Os analistas esperam que a Galp apresente uma quebra do seu resultado na ordem dos 2,3% em 2007 para um valor médio nos 457,2 milhões de euros, estando o mercado a reflectir o temor de que os números reais sejam ainda piores do que o temido.A suportar a praça nacional encontra-se a EDP, que sobe 0,53% para os 3,81 euros, isto apesar dos analistas esperarem que a energética apresente na quinta-feira uma quebra do seu lucro de 2007 em 2,9% para uma média de 923,7 milhões de euros.O BPI também contribui para as subidas, ao valorizar-se em 1,21% para os 3,34 euros.Dos restantes títulos com maior peso na ponderação do principal índice português, BCP avança 0,27% para os 1,87 euros, a Portugal Telecom recuou 0,42% para os 8,22 euros .O volume de negócios ascende a 2,8 milhões de euros.
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Euro forte preocupa ministros
Os ministros das Finanças da União Europeia estão preocupados com a valorização do euro face ao dólar. Em Bruxelas, Teixeira dos Santos disse crer que ainda não é necessária qualquer intervenção, no entanto, espera que os EUA "actuem em conformidade" com o que os próprios defendem um dólar forte interessa à economia norte-americana. Nos últimos dias, o euro atingiu valores históricos, acima de 1,5 dólares.O ministro português disse que, actualmente, é mais preocupante a "instabilidade cambial do que o nível a que as taxas de câmbio de situam", acrescentando que considera importante que "se evitem movimentos abruptos e destabilizadores" dos mercados cambiais.A reunião mensal dos ministros das Finanças em Bruxelas serviu também aprovar o Programa de Estabilidade que o Governo tinha submetido à Comissão Europeia em Dezembro. Os 27 consideraram a estratégia do executivo português "compatível com a correcção do défice excessivo até 2008" e capaz de alcançar o equilíbrio das contas até 2010.Teixeira dos Santos explicou que o Conselho de Ministros não pediu a Portugal quaisquer medidas suplementares para evitar o risco de crescimento económico inferior ao projectado, garantindo que "as medidas estão identificadas" e que agora é necessário doseá-las de acordo com o calendário, reiterando que a trajectória do PEC é para manter. Em Setembro de 2005, a União Europeia tinha dado três anos a Portugal para corrigir a situação de "défice excessivo" em que Lisboa se encontrava. Na altura, Portugal comprometeu-se a reduzir, até 2008, o défice orçamental para um nível abaixo dos 3% do PIB, que cumpriu um ano antes do previsto.Em resposta às afirmações de um antecessor, Miguel Cadilhe, que disse que a economia portuguesa estava em "recessão grave" desde 2003, Teixeira dos Santos comentou que se trata de uma afirmação "alarmista" e "sem fundamentação técnica". "Penso que é uma afirmação gratuita, não fundamentada e não tem nada a ver com a realidade da nossa economia", rematou.
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segunda-feira, 3 de março de 2008
Governo anuncia lançamento de três novas concessões
O Primeiro Ministro, José Sócrates, anunciou hoje, durante o debate quinzenal que decorreu na Assembleia da República, o lançamento de três novas Concessões: Requalificação da EN125, Litoral Oeste e Auto-Estradas do Centro.
decisivamente para a redução drástica da sinistralidade rodoviária, que constitui uma prioridade da acção do Governo".
Nesta linha de acção, entre outras iniciativas, o Governo concluiu a A25, lançou a Concessão Túnel do Marão e a Concessão Auto-Estrada Transmontana, empreendimentos também decisivos para o combate ao isolamento e à interioridade.
A intervenção a efectuar na EN125, que atravessa todo o distrito de Faro, numa extensão de 153 km, contribuirá decisivamente para a requalificação do Algarve, o principal destino turístico do País.
Para além da renovação da via com especial cuidado ao nível da integração paisagística, esta obra irá ainda ter um impacto significativo na redução da sinistralidade rodoviária, uma vez que também incidirá especificamente nos locais que constituem pontos negros.
O modelo adoptado - regime de concessão - visa uma actuação mais célere em toda a sua extensão, de modo a garantir a disponibilidade de uma via com qualidade, num espaço de tempo mais reduzido.
A concessão Litoral Oeste irá permitir a ligação em auto-estrada entre a A1 e a A8 na zona de Leiria (IC36), integrando ainda o IC9 entre a Nazaré e Tomar e o IC2 e na zona da Batalha.
Esta concessão prevê a construção de 80 km de novas vias, a que corresponde um investimento de 260 M€.
A Concessão Auto-Estradas do Centro engloba novos traçados de auto-estrada para o IP3 entre Coimbra e Viseu, para o IC2 entre a Mealhada e Oliveira de Azeméis e para o IC12 entre Mortágua e Mangualde, na A25.
A extensão a construir será de 191 km, correspondente a um investimento de 740 M€.
No decorrer do mês de Março, serão lançados 271 km de novas vias e a requalificação de 153 km, representando um investimento total superior a mil milhões de euros.
O Plano Rodoviário Nacional atingirá, em 2012, uma taxa de concretização de 75%, o que representa um acréscimo de 15% relativamente à situação actual.
Nesta linha de acção, entre outras iniciativas, o Governo concluiu a A25, lançou a Concessão Túnel do Marão e a Concessão Auto-Estrada Transmontana, empreendimentos também decisivos para o combate ao isolamento e à interioridade.
A intervenção a efectuar na EN125, que atravessa todo o distrito de Faro, numa extensão de 153 km, contribuirá decisivamente para a requalificação do Algarve, o principal destino turístico do País.
Para além da renovação da via com especial cuidado ao nível da integração paisagística, esta obra irá ainda ter um impacto significativo na redução da sinistralidade rodoviária, uma vez que também incidirá especificamente nos locais que constituem pontos negros.
O modelo adoptado - regime de concessão - visa uma actuação mais célere em toda a sua extensão, de modo a garantir a disponibilidade de uma via com qualidade, num espaço de tempo mais reduzido.
A concessão Litoral Oeste irá permitir a ligação em auto-estrada entre a A1 e a A8 na zona de Leiria (IC36), integrando ainda o IC9 entre a Nazaré e Tomar e o IC2 e na zona da Batalha.
Esta concessão prevê a construção de 80 km de novas vias, a que corresponde um investimento de 260 M€.
A Concessão Auto-Estradas do Centro engloba novos traçados de auto-estrada para o IP3 entre Coimbra e Viseu, para o IC2 entre a Mealhada e Oliveira de Azeméis e para o IC12 entre Mortágua e Mangualde, na A25.
A extensão a construir será de 191 km, correspondente a um investimento de 740 M€.
No decorrer do mês de Março, serão lançados 271 km de novas vias e a requalificação de 153 km, representando um investimento total superior a mil milhões de euros.
O Plano Rodoviário Nacional atingirá, em 2012, uma taxa de concretização de 75%, o que representa um acréscimo de 15% relativamente à situação actual.
Obras em casa já não precisam de licença camarária
As obras em casa não precisam de licença camarária a partir de hoje e quem assinar os projectos pode ficar até quatro anos sem exercer se violar as regras urbanísticas. Segundo o novo Regime Jurídico da Urbanização e Edificação que entrou hoje em vigor.A nova legislação - Lei nº 60/2007 de 4 de Setembro - dispensa de licença as obras "de escassa relevância urbanística" e de conservação e alteração nas casas desde que não alterem a estrutura do edifício, das cérceas e das fachadas. Já os trabalhos de preservação de fachadas de prédio ou a construção de piscinas em moradias precisam apenas de uma comunicação à autarquia.Dependentes de licença ficam as obras de reconstrução, ampliação ou demolição de edifícios que façam parte do património, o mesmo acontecendo com os prédios situados em zonas históricas ou protegidas, que merecem uma maior atenção e vigilância por parte das câmaras municipais. Nos casos em que a obra obriga a consulta da Administração Central - por estar em zona de Reserva Ecológica, perto de um leito de rio ou de um monumento classificado - esse pedido de parecer ocorre ao mesmo tempo em todos os organismos. Mas a isenção de controlo estatal nalguns casos é compensada com um alargamento dos poderes de embargo ou demolição das autarquias e um aumento da responsabilidade dos autores dos projectos e dos valores da coimas, que podem chegar até aos 450 mil euros no caso das empresas. "Passa-se de um clima de desconfiança e de um sistema burocrático responsável pela má construção e por atrasos enormes em projectos importantes para um sistema de controlo diferente", disse o secretário de estado da Administração Local, Eduardo Cabrita. As novas tecnologias passam a ter outro peso e é criada uma nova figura: o gestor de procedimento, responsável por todas as fases da obra e por assegurar o cumprimento dos prazos. Para que tudo funcione via electrónica, o Governo está preparar uma plataforma informática para facilitar a relação entre municípios, CCDR (Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional) e os restantes serviços da administração central.Esta nova lei, no âmbito do Programa Simplex 2007, introduz a sexta alteração ao Decreto-Lei n.º555/99, de 16 de Dezembro, que estabelece o regime jurídico da urbanização e edificação.
(in Jornal o Publico - www.publico.pt)
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